Brisa, faz-te à estrada

Os conteúdos estão na berra. Mas desde quando isso é novidade? À séria, desde há muito pouco tempo. Mas os passos estão a ser dados e a Starbucks foi a marca que mais recentemente se atreveu a sair de um estilo de marketing confortável.

Os conteúdos estão na berra. Mas desde quando isso é novidade? À séria, desde há muito pouco tempo. Mas os passos estão a ser dados e a Starbucks foi a marca que mais recentemente se atreveu a sair de um estilo de marketing confortável.

Sei que a RedBull foi uma das marcas pioneiras nos conteúdos, a GoPro também já seguiu a novidade e no mês passado foi então a Starbucks a dar cartas, quando contratou um jornalista do Washington Post para a criação de um canal de informação digno de ser lido, seguido, falado.
Acredito que em Portugal, mais dia menos dia (espero que rápido) alguma marca vai ter a audácia de criar um projeto do género. Se tivesse de lançar o desafio a alguma seria a Brisa, porque apesar ser uma marca muito tradicional teria um potencial de conteúdo muito válido.
Para já sugeria a criação de um projeto noticioso e independente, que através de um site com integração às redes sociais e não só, a Brisa pudesse contar histórias, mostrar documentários, informar, e interagir de forma descomprometida com leitores sedentos de informação factual mas criativa.
O site do projeto da RedBull é um bom exemplo e muito completo: http://www.redbullmediahouse.com/
Aqui o leitor tem acesso a informação relevante mas sempre com o toque da magia “redbull”.
Este projeto noticioso seria algo como um motor de viagem à informação. Atenção que os conteúdos do site não se poderiam centrar na Brisa, senão seria só mais um como os outros, tipo site institucional ou blog ou facebook do costume. Aqui os conteúdos centrar-se-iam no mundo. Imaginem o jornal I ou um Público, mas todo ele com a personalidade de uma marca? Seria esta a grande diferença: Olhar para fora – No que se passa, no que acontece, nas tendências, no dia-a-dia.
Seria a própria Brisa a voz do projeto, em vez de ir à boleia de projetos de outros como patrocinador.
Através deste “motor” e do buzz que pode gerar, vejo a ideia como uma poderosa forma de estar no dia-a-dia dos utentes. É claro que se trataria de um projeto a longo prazo e com muito trabalho envolvido, mas bem feito, daria o poder de envolver a marca enquanto comunidade.
Inclusive – numa possível forma de diminuir custos –  o próprio projeto poderá disponibilizar espaços próprios para publicidade de parceiros, etc.
Posteriormente e já pensando talvez alto demais, desafiava o lançamento de uma estação de rádio integrada na ideia, onde os ouvintes pudessem ouvir nos carros ou onde quisessem, informação útil, interessante, diversa e com a voz de uma marca que quer estar presente no dia-a-dia de todos.
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