A menção, a interacção, a visibilidade e o horário. Depois os fãs, os anúncios dinâmicos, os re-targeting, os leads e as conversões. Ainda o relatório, as impressões e o público-alvo e os cliques. Também a concorrência, os adwords, mailing-list, a origem do trafego, os canvas, o carrocel, as tag, metatags, algoritmos e o messenger. Depois o copy, o design ou foto, ou a indecisão sobre se publicamos este ou o outro post. São os novos dias das marcas, são os novos dias seguidos das marcas. Entregam-se e recebem-se mensagens, aqui, ali, acolá. Tornaram-se estafetas de mensagens, maratonistas, atletas ao nível do Bolt. Correm por likes, por leads, por conversões. Acordados e a dormir.
É um admirável mundo novo ou não. Nos últimos tempos tenho sentido que o digital tem sido um escape para muitas marcas, como se fosse chocolate, chips, álcool, etc. Aqueles escapes que adormecem e que em demasia nos viciam. Porque nos consome, às vezes endromina, e como é muito customercentric, esse 100% on a quem nos segue, pode fazer com que fiquemos 100% off da nossa marca ao ponto de não sabermos quem somos. Por isso, pode ser realmente perigoso se consumido em demasia.
Como li recentemente num artigo, o digital não é, nem faz tudo. Se não atualizarmos a marca, não é uma página na internet atualizada que faz milagres. Branding, posicionamento, identidade. Três palavras que exigem pensamento, muito pensamento e que jamais dispenso. Porque ainda que o digital seja o futuro, a importância de pensar a marca é intemporal.