Foi há um dia que a Galp oficializou uma mudança na sua identidade gráfica e talvez seja só a mim, mas parece-me que esta mudança está ainda abafada, isto é, não se fala, não se partilha, não se comenta.
Feita pela Ivity, gosto especialmente da assinatura -energia cria energia- , acho que foi um bom tiro. É limpa, segura, plural, forte e evolutiva, sem limites e pouco sensacionalista. Além disso é direccionada não só à marca, mas ao universo, a todos, o que também é manifestamente positivo.
Quanto ao logótipo, confesso que no primeiro olhar a sensação é de “wtf?” mas depois transmitiu-me uma efetiva mudança, uma nova onda, uma nova geração. E transmitiu-me acima de tudo movimento.
Provavelmente haverá quem deteste e quem ache o logotipo uma des-evolução, que perdeu o conceito de logotipo blablabla, ganhando o conceito de imagem blablabla.
Eu gostei, achei suficientemente interessante e gosto da abordagem. Em termos de símbolo não há grande novidade, a novidade é no movimento e no traço. E é por aí que me despertou algo. Resta perceber se a mudança ficou por aqui, pois há ali um pequeno apontamento que me deixa curiosa sobre se não há ainda algo mais do que o que está para já visível.
Quanto ao anúncio (em parceria Ivity – Escritório): dentro do seu género, é bom mas nada de novo.
Não me causou impacto e não me convenceu. A onda da publicidade motivadora é porreira mas só motiva se o cansaço não estiver já dentro de nós. E como a nossa memória já está habituada, deixou de causar impacto. É como os efeitos dos comprimidos, se habituarmos o organismo à mesma dose constantemente, ele já não tem poder de reacção. Assim é isto: Funcionaria, se não estivéssemos cansados.
O video de apresentação aqui:
Em suma:
Faltou um pedacinho assim para o vídeo me convencer. Quanto ao resto, está à imagem da Galp e do que é o seu futuro e o seu caminho. A estratégia é rainha, a assinatura convence e o logo está vivo. Não é isso que conta mesmo?
