Fita cola + monofolha + carros, quando o DIY não funciona.

Estava eu a dirigir-me para o carro, estacionado num dos parques de uma cidade alentejana, quando lá longe, me deparo com um cartão no vidro da porta do condutor, bem no meio. Era cor-de-rosa, dia da mulher pois claro. Penso: como é que aquilo estará preso ao vidro? Aproximo-me. Pestanejo. Afasto-me. Todos os outros carros (e eram muitos) com o mesmo papel. Aproximo-me novamente: tiro o papel, tiro a fita-cola, tiro-me do sério! Mas como? Como é que faz sentido para alguém passar horas a fio a colar em vidros de não-sei-quantos carros, fita-cola para colocar um papel em jeito de ser 100% visivel? E como é que alguém aceita? E como é que não lhes passa pela cabeça que isto pode passar uma imagem seriamente negativa do negócio? É porque não há dinheiro? Então não o deite fora desta forma.

Sei que são poucas as vezes que podemos fazer a diferença com pouco, mas podemos tentar. Não foi assim que nasceram as famosas açordas e migas alentejanas? Onde está a nossa criatividade e o sentido apurado para fazer melhor?

Queria uma mensagem especial para o dia da mulher, queria distinguir-se dos muitos folhetos que inundam carros, queria ser especial, queria estar no meio do vidro? Então, porque não o simples, prático e básico post it cor-de-rosa? Aproveitava e tornava a mensagem mais especial e próxima – era um recado de si, para ela.

Provavelmente o investimento era o mesmo. Provavelmente poupar-lhe-ia tempo, ou então a quem lhe fez a distribuição, e mais importante, provavelmente não era o desinvestimento que me parece ter feito à imagem do seu negócio.

ilustro com a imagem, salvaguardando as informações e entidade.

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