algoritmo do facebook: todos insistem no mar vermelho, quando há oceanos sem fim

algoritmo do facebook

Ao ler este artigo vai ficar a saber porque devemos agradecer ao algoritmo do facebook. 


Não é por acaso que o facebook é azul como o mar, não. Mas o que vai lá dentro é por vezes vermelho, e dramatizando um pouco, quase um “banho de sangue” de palavras, imagens e confusão.

São Marcas atropeladas, que se espetam em cada esquina ou que ficam paradas nos semáforos, através de anúncios, à espera que alguém passe na passadeira para serem vistas. E porquê?

A comunicação digital deu a todos o poder de comunicar. E o que daqui surgiu, é o que vemos todos os dias a acontecer – muito de nós nos pensamos capazes de ser o one man show da nossa marca, do marketing ao design, é ser independente, livre e apto a despejar informação à sua boa medida.

Mas entretanto o facebook percebeu que tinha de pôr um travão nestas “mentes aceleradas” sob pena de começar a perder utilizadores, vulgo consumidores de marcas que começavam a ficar cansados de informação “narizista” ou narcisista, como preferirem.

Isto é, apesar do facebook ter dado a liberdade de falarmos a toda a hora, acabou por perceber que TODOS tínhamos uma bíblia de palavras para pregar e como o consumidor já não está tão “católico” quanto há uns anos atrás, foi baixando o volume dos sermões que todos os dias insistimos em publicar.

Daí que começou a tirar às marcas a capacidade de serem vistas por todos. “É o raio do algoritmo do facebook que tem continuamente inibido os views”, ouve-se. A minha pergunta é – será mesmo culpa do algoritmo do facebook? Ou este só veio, de alguma forma, servir de regulamentação a algo que estava absolutamente desorganizado?

Nestes últimos anos temos perdido todos. Os que querem fazer bem, mas são empurrados pelo cliente para o tal mar que descrevi à pouco. O que acham que estão a fazer bem, porque desde que estejam online está tudo bem. Os que estão a fazer a mal e culpam o algoritmo do facebook. E por fim perde o consumidor porque no meio disto tudo se viciou em likes e scrolls sem qualquer significado para ele próprio.

Em suma, o facebook tem sido usado como um palco com sala esgotada. Por mais que se fale ou até grite, há demasiado barulho, encontrões e gente desencontrada.

Mas, e se ponderássemos a hipótese de deixar de nadar no mar vermelho e, sem sair do facebook, conseguíssemos olhar para um oceano, onde a comunicação fluísse de forma natural? Não seria muito mais interessante?

O segredo em cinco pistas:

  • Diferenciação: Qual foi o último post que se lembra de uma marca no facebook? Se não se lembra é porque não houve diferenciação. Se se lembrar, é porque o que viu é suficientemente diferente.
  • Relevância: Porquê é que a publicação que vai fazer interessa a quem o segue?
  • Criatividade: Se interessa, tem relevância e é diferente, como despertar o seguidor?
  • Valor: Em que é que o post contribui positivamente para a vida de quem o segue? Que sentimento vai gerar?
  • Repetição: Não é um único post bom no meio de outros menos bons que vai gerar resultados.

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